quarta-feira, 12 de setembro de 2012

LIVRO PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER É TEMA DE PALESTRA NA CASA ESPÍRITA FRATERNIDADE


A Casa Espírita Fraternidade, que integra a União das Sociedades Espíritas Intermunicipal Rio Claro, estará promovendo no próximo dia 30 (domingo), em sua sede, à Rua M-8 No. 622, Avenidas M-23 e M-25, Cervezão, palestra com a oradora espírita Mara Sucena. O evento terá início às 19 horas e o tema a ser desenvolvido pela palestrante será sobre o livro “VOLTEI!” de autoria do Irmão Jacob e psicografado por Francisco Cândido Xavier (1910-2002). A entrada é franca e o evento é aberto ao público em geral.
Mara Sucena nasceu na cidade de Itapevi, SP e reside na cidade de São Paulo. É casada com o escritor e orador Américo Sucena,que já esteve em Rio Claro este ano, proferindo palestra na Casa dos Espíritas baseada no livro Há Dois Mil Anos de autoria de Emmanuel e também psicografado por Francisco Cândido Xavier. Mara Sucena tem três filhas e um neto. Ela se dedica de longa data ao trabalho de divulgação da doutrina espírita que teve início com a evangelização infantil. Atualmente divulga o Projeto Imagem, fazendo palestras que foram elaboradas com base nas obras de André Luiz e Emmanuel. Também coopera com resumos dos livros que serão ilustrados.

“Voltei” é um dos clássicos da Literatura Espírita
Psicografado por Francisco Cândido Xavier, o livro “Voltei” (Editora FEB, 178 páginas, e também disponível em audiobook) apresenta a narrativa do Irmão Jacob, em que ele descreve as surpresas que encontrou no plano espiritual, embora fosse um estudioso espírita. Irmão Jacob foi o pseudônimo adotado pelo Espírito que, em vida, foi Frederico Figner, reconhecido ativista do Espiritismo e diretor da FEB (Federação Espírita Brasileira), e que publicamente prometia escrever aos confrades e amigos tão logo chegasse ao Além.
No site de vídeos Youtube  há um vídeo com o resumo do livro e que está no seguinte endereço eletrônico: http://www.youtube.com/watch?v=f6qO4WmJdJw

Figner (Irmão Jacob) foi ativista do Espiritismo
Homem de espírito empreendedor, Frederico Figner (1866-1947).  Foi responsável por diversas novidades de sua época, como ter trazido ao Brasil o fonógrafo, o gramofone e o disco. Assim como ter criado a primeira gravadora de música nacional, a Odeon.
De origem judaica, nascido na Republica hoje chamada Eslováquia, num lar humilde, deixou sua casa aos 13 anos de idade em busca de seus ideais.
Esteve em diversos países até que em 1.892 estabeleceu-se no Rio de Janeiro onde entre outras coisas, fundou a famosa Casa Edison e ajudou a divulgar a máquina de escrever em todo o Brasil.
Foi apresentado ao Espiritismo por volta de 1.903 por Pedro Sayão, pai da cantora lírica Bidú Sayão. De início descrente do Espiritismo, convenceu-se do mesmo quando testemunhou a cura através de receita mediúnica da esposa de um funcionário. Chegou a ser vice-presidente da FEB (Federação Espírita Brasileira), e manteve coluna no jornal "Correio da Manhã" em que divulgava o Espiritismo.
Alma generosa, Figner chegou a acolher em sua própria casa, 14 enfermos vítimas do surto da gripe espanhola que assolou o país em 1.918 e que não raramente conduzia a morte. Dividia seu tempo entre a atividade profissional e os afazeres espíritas, chegando a presidir diversos grupos na sede da FEB e em seu lar.
Promoveu a publicação de muitos livros, sempre custeando as edições. Viajando ao exterior buscou contato com o médium Willy Hope e encontrou-se na Inglaterra com Sir Arthur Conan Doyle. Doou terreno de sua propriedade em Jacarepaguá para a construção do Retiro dos Artistas.
Frederico Figner foi o autor espiritual com o pseudônimo de irmão Jacob, pela psicografia de Chico Xavier do livro "Voltei", editado pela FEB.
Viriato Correia (1.884-1.967), jornalista, teatrólogo, romancista e membro da Academia Brasileira de Letras definiu Frederico Figner com as seguintes palavras: "Aos 80 anos tinha entusiasmo de um jovem. Quem o via pelas ruas, suado, chapéu atirado para trás, falando com todos, numa pressa juvenil, pensava estar vendo um ganhador que, em cima da hora, corria para não perder a hora do negócio. No entanto, não era para ganhar que ele vivia a correr. Rico, muito rico, não precisava entregar-se a vassalagem do ganho. Corria para servir os outros, corria para ir ao encontro dos necessitados".

Fontes de pesquisa:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/a-mansao-figner.html
Colaboração de Geraldo J. Costa Jr.

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