quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS



Em O Livro dos Espíritos, na questão 459, Allan Kardec pergunta: “Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?”. E a resposta: “Nesse sentido a influência dos espíritos é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem”. Na sequência, Kardec, vai mais adiante: “Temos pensamentos próprios e outros que nos são sugeridos?” Os espíritos respondem. “Vossa alma é um espírito que pensa. Não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto, e frequentemente bastante contraditórios. Pois bem: nesse conjunto há sempre os vossos e os nossos pensamentos. E é isso o que vos deixa na incerteza, porque há em vós duas ideias que se combatem”. O questionamento prossegue: “Como distinguir – pergunta Kardec – os nossos próprios pensamentos dos que nos são sugeridos?” – E a resposta elucidativa se faz de pronto: “Quando um pensamento vos é sugerido, é como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, os que vos ocorrem no primeiro impulso. De resto, não há grande interesse para vós nessa distinção e é frequentemente útil não o saberdes. O homem age mais livremente. E se decidir pelo bem, o fará de boa vontade. Se tomar o mau caminho sua responsabilidade será maior”.

Daí percebe-se a importância de se cultivar bons pensamentos para estar bem acompanhado espiritualmente. A mente humana, que concebe o pensamento, um dos atributos do espírito, ao lado da ação e da vontade, está sujeita à lei de sintonia onde os afins se atraem e os diferentes se repelem. Vê-se assim a importância fundamental do ensinamento de Jesus: “Orai e vigiai”. Sempre.

Fontes pesquisadas: O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo, ambos de Allan Kardec.

Publicado na Coluna Espírita "Páginas de Luz", no Jornal Diário do Rio Claro, edição de 06/8/2011.

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